quinta-feira, 14 de março de 2013

Maria-mole e colchão de maderite

Quando o caos pede silencio, a alma pede respeito. Dizem as bocas perfeitas que seus ouvidos querem a verdade sincera, mas a vida mostra e afirma : - a verdade sincera é e sempre será  anarquista, a alma chutando as formalidades da razão com seu coturno de outras andanças. O amor, é a alforria do coração
mas, como sempre tem um "mas", os ouvidos são reacionários. [ o ser anarquista as vezes parece (mas nunca nega) negar o amor]. Nessa sociedade de classes, classificam e julgam até o sentimento alheio. E luta de classes, ou classificadas somente é relevante quando a pratica é modo de vida, sobrevivencia e não teoria. Ideologia vagabunda é o amor vira-latas, tomba lixo pra escancarar a sujeira e com amor ajudar a limpar, é se doar pra ver os agregados do bando bem, chega de lobos e raça pura. Na rua, na lua, na indefinição brasileira de gens, mora todo o afeto, todo o companheirismo, toda a lealdade. Sabedoria vira-latas, é sorrir pra aproxegar, caminhar por onde for, sempre ao lado, rosnar só pra proteger as crias, e morrer se for o caso pra não oferta-las a luta, como quem se defendo pelo brilho dos outros olhares. Sabedoria vira-latas é ser fera por reconhecer o medo, ser bixo pra tirar força do coração e enfrentar quando necessário, é ser forte por saber que a maior fraqueza é querer ser forte o tempo todo.