Caminhando e cantando e seguindo a canção
somos todos iguais, tão desiguais
uns mais iguais que os outros
Náu à deriva, no asfalto ou em alto mar
com tantos caminhos na vida
e pouquíssima esperança no ar
Somos Kamikazes latino-americanos
incapazes de ir à luta
que também sabem se lamentar!
Sei, não é nossa culpa,
nascemos já com a benção
nesse país onde a bola só é dividida
com que é jogador
No video idiotice intergalática
no lixo dos quintais, na mesa do café
no amor dos carnavais, na mão e no pé
dentro do carro sobre o trevo
a violencia travestida faz seu trottoir
não cantamos vitória muito cedo
nem levamos flores à cova do inimigo
sentado no trono de um apartamento
com a boca escancarada, esperando a morte chegar
acendo uma vela pra Freud-Flinstone
pois nossa esperança de jovens não aconteceu
E em dúvida de como diria Dylan
ou o comentário à respeito de John
tive a Paranóia de ser Egoísta
e pra não dizer que não falei das flores
Lembro que não to aqui querendo
provar nada, nem tenho nada pra provar também
mesmo sentado na praça dando milho aos pombos
e repensando se quem nasce Zé não morre Jhonny
tive um sonho de sonhador, e maluco que sou sonhei!
tive medo quando acordei, mas tudo faz sentido
agora que tudo acabou
então avise o navegador e o moço do disco voador
que uma nova mudança, em breve vai acontecer!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Nasce em mim um poeta
Fez-se mar as pequenas
gotas de orvalho do meu pensar
como um naufrago deixei sua corrente,
não sei pra onde, me levar
Me-fiz preza da minha própria
teia de pensamentos
alegres, tristes, atentos...
Masturbei minha agônia
esquecendo de que em mim
ainda havia vida
Sem qualquer subterfúgio
pra minha fuga interna
ousei perpetuar meu
próprio e mental abuso
Caminhei por longínquas léguas
à espera de uma solução,
à procura da luz
onde pra mim, só havia escuridão
Embora algumas respostas
tenha adiquirido
não cabe a mim deixa-las aqui,
neste texto tão espremido
Cabe a mim, apenas
deixar em proza e rima
as tormentas pelas quais passei
e novamente abraçar a vida...
gotas de orvalho do meu pensar
como um naufrago deixei sua corrente,
não sei pra onde, me levar
Me-fiz preza da minha própria
teia de pensamentos
alegres, tristes, atentos...
Masturbei minha agônia
esquecendo de que em mim
ainda havia vida
Sem qualquer subterfúgio
pra minha fuga interna
ousei perpetuar meu
próprio e mental abuso
Caminhei por longínquas léguas
à espera de uma solução,
à procura da luz
onde pra mim, só havia escuridão
Embora algumas respostas
tenha adiquirido
não cabe a mim deixa-las aqui,
neste texto tão espremido
Cabe a mim, apenas
deixar em proza e rima
as tormentas pelas quais passei
e novamente abraçar a vida...
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