Fez-se mar as pequenas
gotas de orvalho do meu pensar
como um naufrago deixei sua corrente,
não sei pra onde, me levar
Me-fiz preza da minha própria
teia de pensamentos
alegres, tristes, atentos...
Masturbei minha agônia
esquecendo de que em mim
ainda havia vida
Sem qualquer subterfúgio
pra minha fuga interna
ousei perpetuar meu
próprio e mental abuso
Caminhei por longínquas léguas
à espera de uma solução,
à procura da luz
onde pra mim, só havia escuridão
Embora algumas respostas
tenha adiquirido
não cabe a mim deixa-las aqui,
neste texto tão espremido
Cabe a mim, apenas
deixar em proza e rima
as tormentas pelas quais passei
e novamente abraçar a vida...
Um comentário:
Olha, que bonito!
Queria saber pescar palavras bonitas assim!
Bem,
Vou ler mais um pouquinho :*
Beijo
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