Quando partem as frações
o inteiro se refaz
novos algarismos
novos argumentos
Adeus você
que ruma
numa rota de fuga
silêncio
Meus argumentos são pulsações
segundo Daniel Fagundes:
A saudade é pedaço do passado
que não sei do meu presente
Quero então pro futuro
saudar os momentos felizes
os amores possíveis
passividade pra receber paz.
Adeus você
Que em lutas quase me derruba
mas busco
em caminhos profanos
revelações, profundidade
Mergulho também é sobrevoo
folego, suspiro
e minha voz, sou eu, vento, vendaval, maresia
Adeus você que em mim pousou
viveu, faleceu
Fotografia boa
é memória desbotada
sorrisos ecoando nas lembranças
sinfonias pra um novo amanhecer
E pra Zé Gê
o Recomeço é como o dia que anoite faz morrer
No entanto,
anarquista que sou
prefiro Belchiorar:
- Saia do meu caminho...
À sombra do passado
caminho assustado pela cegueira do presente
futuro certo é viver como quem viaja
por isso na vida passo clandestino
admirando passagens, paisagens
talvez girando, girando e logo volte ao mesmo lugar
Onde tudo acaba, onde tudo começa
Pois num muro branco e baixo
num quintal onde luzia à infância
dois garotos ainda planejam o futuro...
3 comentários:
Lindo André! Como sempre né? rs
Saudades
Bora futurar meu velho, pois no presente a mente o corpo é diferente, e o passado é uma roupa que apesdar de não caber mais, pode ser bom aprendizado pro devir!
Lindo.
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