Hoje eu tive paz
traguei-a lentamente.
Como se não tivesse mais forças,
meu corpo relaxou-se
meus olhos se fecharam
e minha boca contorceu
num sorriso aliviado.
Achei que fosse o fim.
Acompanhado de mim mesmo
ouvi em meio ao silêncio gritante
minha ritmada respiração.
E num atento olhar pra dentro
fluindo como cachoeira
com sua queda para cima
me descobri um lago calmo
inundado só de mim!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Recomeço.
Estou cego, não a vejo mais.
Estou surdo, sua voz se perde junto ao ar.
De tanto tentar me provar,
não à tento mais.
De tanto querer ser feliz
não o quero mais.
Na nostalgia cifrada,
descubro que essa vida já é passado.
Nos cacos do espelho,
reaprendo a me identificar.
As nuvens escuras do pensar,
brisas e alvoradas se encarregaram de limpar.
Tudo é real,
tudo é vivo e mortal.
Na caixinha das lembranças,
será sempre eternizado!
Mas quando a nova vida raiar,
outras melodias serão ouvidas.
O recomeço terá inicio,
à mim, em paz, vou coroar.
E o passado, que antes era vício
apenas um ornamento vivo então será...
Estou surdo, sua voz se perde junto ao ar.
De tanto tentar me provar,
não à tento mais.
De tanto querer ser feliz
não o quero mais.
Na nostalgia cifrada,
descubro que essa vida já é passado.
Nos cacos do espelho,
reaprendo a me identificar.
As nuvens escuras do pensar,
brisas e alvoradas se encarregaram de limpar.
Tudo é real,
tudo é vivo e mortal.
Na caixinha das lembranças,
será sempre eternizado!
Mas quando a nova vida raiar,
outras melodias serão ouvidas.
O recomeço terá inicio,
à mim, em paz, vou coroar.
E o passado, que antes era vício
apenas um ornamento vivo então será...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Devaneio...

Seguir viajem: é o que Gessinger me diz. Sim é necessário, loucura ou não.Passo à passo no limite de minha negação, vou nessa estrada ainda sem saber o porquê, talvez pelo fato de não poder voltar continuo obscuro e abstracto sob a margem insossa dessa epopeia a qual queremos dar um sentido e significado.
É fato que o ser humano tenta ter poder sobre tudo, mas também é irónico saber que mesmo com esse desejo nós ainda somos marionetas do destino, muitas vezes colocados em caminhos sem bifurcações e mesmo assim teimando ser donos do nosso futuro, caminhos esses de mão única. Também é fato que nessa estrada aparecerá uma bifurcação em algum momento, mas até esse ponto só nos resta seguir, seguir viajem sem saber ou conhecer o que virá, apenas seguir e quem sabe no V da vida escolher o caminho mais correto e menos sofrido, se é que existe!
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Beijo e Veneno
Unido à ti pelos meus lábios teus
sinto tua alma transpassar nossas bocas,
sinto meu peito pulsar com o teu.
Embebedo-me loucamente
com essas aérea poesia
e na hora de ir embora,
sorridentemente,
despeja as palavras envenenadas
querendo me libertar de ti
sem saber que EU+VOCÊ=MIM!
sinto tua alma transpassar nossas bocas,
sinto meu peito pulsar com o teu.
Embebedo-me loucamente
com essas aérea poesia
e na hora de ir embora,
sorridentemente,
despeja as palavras envenenadas
querendo me libertar de ti
sem saber que EU+VOCÊ=MIM!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A praça é nossa!
Bem aventurados esses homens
que vislumbram a infinidade
posta no solo de uma praça qualquer.
Iluminados naturalmente por si
e pelo brilho da eterna companheira noturna,
a intocável Lua.
Bem aventurados esses homens
que brilham longe de holofotes.
Banhados em destilados
carburando a vida no papel
Benditos esses
que querendo se excluem "daqueles".
e silenciam a cidade
deixando suas notas e poesia à vontade.
Benditos esses urbanóides
que entre carros e prédios
atentam-se à beleza pura
de uma semente super-nutrida
e com a sapiência de um ancião
colhem dela frutos, sombra e vida!
Benditos esses eternos caipiras-urbanizados
que reinventam Carlos Alberto de Nóbrega
e têm a honra e prazer em dizer:
A Praça REALMENTE é nossa!
Dedico a 2 poetas, músicos e companheiros: Daniel Casa velha (Dani) e Daniel D.Deus (Dandetti)
que vislumbram a infinidade
posta no solo de uma praça qualquer.
Iluminados naturalmente por si
e pelo brilho da eterna companheira noturna,
a intocável Lua.
Bem aventurados esses homens
que brilham longe de holofotes.
Banhados em destilados
carburando a vida no papel
Benditos esses
que querendo se excluem "daqueles".
e silenciam a cidade
deixando suas notas e poesia à vontade.
Benditos esses urbanóides
que entre carros e prédios
atentam-se à beleza pura
de uma semente super-nutrida
e com a sapiência de um ancião
colhem dela frutos, sombra e vida!
Benditos esses eternos caipiras-urbanizados
que reinventam Carlos Alberto de Nóbrega
e têm a honra e prazer em dizer:
A Praça REALMENTE é nossa!
Dedico a 2 poetas, músicos e companheiros: Daniel Casa velha (Dani) e Daniel D.Deus (Dandetti)
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