segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lunestro

Nessa noite lancinante
acalente meus sonhos
em tua alvura manta,
capture meu sono
com teu engodo reluzente.

Cândida menina,
sorri e ironiza
minha inercia de fim do dia.

Amo-te castamente
semente dos tempos.
Imaculada Lua,
senhora dos sentimentos.

Noite à dentro,
és livre desse mundo de horrores,
mas prefere luzir à terra
guiando sonhadores.

Eu diante à ti,
difuso em fim.
Uivando versos
por um minuto,
universo.

És então meu satélite
cintilando o estro e o resto
que pulsa em minha veia
quando o crepúsculo de cetim
anúncia que vinde à mim
intimidando-me à dormir.

3 comentários:

Unknown disse...

Lindo, lindo, lindo...Enfim, lindo!
Que talento com as palavras...
Beijos moço lindo

flor disse...

Concordo com a Maria Helena. Muito talento com as palavras ^^
Beijos, pessoa =D

André disse...

Valeu moças!

Ela (a Lua) merece isso

Bjos