quarta-feira, 30 de junho de 2010

Rito

Ainda lembro do cheiro
que me marcou aquele seu olhar primeiro
Impregnando em mim o gosto do nosso abraço

De corpo arqueado e fadado pelas veredas do tempo
precipitei o abismo de um amor prematuro
E em queda vertiginosa me revi profundo
esguio e de caloroso sorriso
Sem versejar romances que a vida leva
deixei tal felicidade rimar feições

Lembrando de um passado recente
sonhei futuros de alvoradas incandescentes
Sem querer ser poeta ou poema
sem querer ser dito ou dilema

Liberdade!

Na vida, não há mais segredos
Não há mais ansceios
Em teus quintais ei de cirandar alegrias

Então que venha o tempo
com seus traiçoeiros acasos
pois eu estarei aqui
emoldurando você em minhas retinas

Vestido do seu bom dia
serei ponte segura
para os nossos que estão por vir....

6 comentários:

Unknown disse...

Lindo demais!

Anônimo disse...

Só pra vc saber, que estou aqui comendo suas poesias
beijos e saudades..muitas saudades de mim...quando vc era presente na vida minha
Dé beijo no coração

Daniel FagundeS. disse...

RSRS
gostei do nome...

Camila Trindade disse...

Leve e lindo... só sentimento. Esse poema é algo de felicidade que pulsa e revigora, agora. Parabéns pelo ser e pelo sentir; Pelo estar e pelo querer. Me parece o final de um ciclo, o começo de outro. A ausência, enfim, se ausentou.

Parabéns, poeta.
Beijo!

Kenny Rogers disse...

mano fiz um blog e lá na apresentação eu cito o seu blgo dá uma olhada www.abracosbrasil.blogspot.com

Camila Trindade disse...

Alguém aí ainda? Um textozinho só pra fazer geral feliz, pode ser? Beijo.