Depois da tormenta me surge a calmaria
Ainda úmido pelo diluvio de tempos atrás
Sinto borbulhar o calor do sol em minha alma
De tempestade em tempestade
Já não me assusto com tantos raios
Deixo de lado guarda-chuva e morais pobres
Pra poder ser criança pulando de poça em poça
Assim me arrisco em mais um mergulho
Em mais uma dúvida em mais uma dádiva
Em mais um risco em mais um rito
Reinventando Março com sabor de Dezembro
Brinco de ser gota, de ser vento
E talvez encontre a felicidade
Revendo e vivendo minha vida no caleidoscópio do tempo...
3 comentários:
Aeee! Estava com saudades dos seus poemas!
Lindo!
Bjo
As tempestades vêm e vão. Derrubam árvores, enfraquecem galhos, mas por trás da grande nuvem há sempre o astro rei propondo a refazenda. Soberana é arte da fruição, do refruir. Que bom que ainda existe vida por aqui. Feliz em relê-lo.
Beijos
Um brinde a volta do poeta!
Postar um comentário