domingo, 24 de agosto de 2008

Deusa errante

Nessas nocivas trilhas
nesses incertos passos.
Nesses tenebrosos vocábulos
raramente digeridos.

Nesse conflito,
escudo e espada mantém-se unidos.
Uma flor, seu espinho
uma pétala à chorar.

Nessas idas e vindas
nesses versos e cifras.
Abaixo do céu
e do chão fica acima.

Nesses montes
nesses lagos.
Nessa pedra
nessa fresta.

Baila mulher!
Me convida pra festa,
me indica aquela
que é nossa reta.

Inúmeros nesses
em que vejo você.
Minha menina dos olhos
Nisso, eu posso crer!

Vai minha Deusa-Íris
acalma essa tormenta.
Junte chuva e sol
e me sorria com esse arco.
Íris...

Amada Íris...
Me carregue sobre os montes
me deite em tuas brumas
só não me perca no horizonte
Óh Íris Deusa errante...

3 comentários:

Daniel FagundeS. disse...

Errante é o caminho que te transformou nesse poeta fenomenal...saudações companheiro

Unknown disse...

Nossa André como você escreve bem!
Adoro seus poemas
Abraços querido
Maria Helena

André disse...

valeu Maria Helena, fico muito feliz que goste tanto dos meus textos...
É Dani esse caminho jamais foi trilhado só, é o caminho e certos amigos irmaos cumpadres....`
É nois até a alma Vagabundos-natos