Linha azul, céu cinza, rio negro
Pele lisa, cabelos amarelos, olhos azuis
margem esverdeada e intoxicada
múrmurios no trem entrelaçados à sua voz
o toque do telefone, o toque no cabelo
o bocejo, o sorriso os dentes
o olhar para o horizonte
meu olhar sobre você
minha atenção à ti
Ó moça, qual o teu nome?
o anúncio no vagão
descerá na próxima estação
e eu voltarei a observar o rio de podridão!
Um comentário:
Esse poema é só para o tipo de vagabundo nato que fica olhando mina em trem e depois ainda escreve sobre o fato...é nóis muleque!!
Daniel FagundeS.
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