domingo, 27 de abril de 2008

De virada!

No supra-sumo do convivio humano
vagueio em pensamentos vãos
de repente tenho um lapso
de paranóia e exitação

Com a adrenalina de quem
se aventura num vôo de asa-delta
ou pula de pára-quedas
me proponho à vir embora

E num instante
sinto um frio na barriga
que não era de paixão ou euforia
era medo, medo da multidão
medo de gente, assim como eu

Desejei intensamente a solidão
do meu quarto do que
aquelas ruas onde era impossivel
dar alguns passos

E assim foi, de virada
deixei de ouvir gargalhadas
e parti para meu forte
que as vezes chamo de casa

Deixei de ser mais um na multidão
e passei a ser o único
em meio as paredes
da minha alucinação!

Nenhum comentário: