Será ela a fada do conto com sua varinha
à trazer novas expectativas pro amanhã
ou será ela a Bruxa medieval à mascarar
com sua magia nosso fatídico dia-a-dia?
Será ela a esperança canalizada,
a ilha fantasiosa perdida em alto mar?
Será a xícara de coragem
ingerida num leve e tenaz gole?
Tomada de inúmeras formas
movimenta tudo, todos
Sobre suas costas depositamos
todos os problemas mal solucionados
todos os sonhos ainda almejados
É a Sinhá a cirandar
com nossos "Cablocos-delirantes"
Está ao lado do herói e do oprimido
está no corpo, no sorriso, no coração e sentidos
É a brisa surgida após a tormenta
o motivo do devoto e da crença
é necessário tê-la sempre bem ao lado
e contar com seu certeiro e fiel amparo..
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